segunda-feira, 8 de junho de 2015

(V) An explosive party...

As coordenadas foram enviadas por Daniel bem cedo naquela manhã. Ele já havia saído para buscar o smoking na lavanderia e afiado as lâminas pelo menos 3 vezes. Nervoso, ele, quem diria?

Ela saíra do banho deixando um aroma floral pela casa. Colocara uma lingerie sexy e um coldre escondido na perna. Ela não sabia sobre o plano. Para ela, os detalhes não importavam, ela o seguiria até o fim.

Ele a viu e após um breve sorriso, deu-lhe um beijo rápido no caminho para o apertado quarto. Que saudade de seu apartamento, hein? Começou a se vestir e equipar enquanto olhava pela janela de Marcus. Tudo parecia calmo.

O carro buscou-os no horário combinado. Os dois pareciam nervosos e inquietos. Primeira vez numa festa de gala. Primeira vez com motorista particular. As aparências eram necessárias para a entrada da Marina. Uma noite especial com toda certeza.

Chegaram no local um pouco após o início da festa. O gigante iate do evento tinha vários pontos ainda vazios como esperado. Obrigado, cultura brasileira do atraso. O barco deles estava exatamente posicionado ao lado, como requisitado. Um silêncio uivava através dos negros e vazios barcos do cais.

Um pequeno lance de escadas. Duas acrobacias. Voilá. Bem-vindos a festa. Ele foi até a janela do lado oposto e verificou o perímetro. Uma fila de limusines e smokings atulhavam a entrada do perfeito iate. Os seguranças grandes e claramente armados, verificavam nomes num tablet. Muitas pessoas importantes juntas. Ia ser uma noite bem interessante.

O casal andou pelos andares praticamente vazios com taças na mão fingindo conversar sobre algo engraçado. Com leves movimentos, pequenos dispositivos saíam de seus bolsos. Aos poucos, os dois colocaram os 17 bonitos explosivos pelo iate. Não imagino que tantos eram necessários, mas ele queria ter certeza que funcionaria. Ele já havia sacrificado coisas demais.

Bem, como o grande Joseph Climber sempre provou, a vida, meus senhores, é uma caixinha de surpresas. Numa dança inesperada, o piano acelerou a música e o salão pareceu escurecer por um instante.  Não era amor, era cilada. Vestidos de preto, eles se moviam rápido, fechando as saídas, cercando lentamente nosso protagonista e sua bela parceira, minando suas vãs tentativas de fugir.

Qual seria seu movimento? Acionar os dispositivos e transformar tudo na sua música final? Render-se e colocar tudo a perder? Não, ele ainda não tinha conferido se o clube dos 6 estava no iate. Tempo. Ele precisava de tempo.

sábado, 16 de maio de 2015

(IV) A coffee downtown...

Como um tormento o verão espreguiçava suas garras nesta época do ano. O grudento suor fazia reluzir os corpos dos homens e mulheres apressados no centro de negócios. Só ele parecia ter todo tempo do mundo. Bons planos não são rápidos, são eficientes.

Ele andou com calma até achar a cafeteria. O ponto de encontro fora escolhido com esmero e cuidado, bem movimentado e barulhento. O cheiro do café inundou suas narinas, trazendo uma felicidade espontânea. Quanto tempo desde a última ponta de felicidade? Pequenas coisas nos trazem a cabeça momentos memoráveis. Bons tempos.

Ele achou o garoto em questão. Garoto é uma certa ironia já que os dois provavelmente tinham a mesma idade. Bem, ele parecia mais velho. Acabado, eu diria. O garoto, Daniel, usava um computador moderno e digitava com presteza. Daniel se surpreendeu completamente com a aparência dele. Terno e gravata. Colete. Espera, não estava meio quente para o colete? De certa maneira parecia correto, dava um ar de magnânimo para ele.

Os dois se cumprimentaram de maneira informal e conversaram baixo. Daniel não tirava os olhos da tela enquanto falava e cada vez digitava mais rápido. Após alguns minutos, ele pareceu ter ouvido algo. Virou com cuidado, como quem apenas olhava as redondezas enquanto fala. Segurou a conversa por mais alguns instantes e saiu com pressa. Um envelope grosso ficou na mesa em frente a Daniel. Em segundos, o garoto saiu com o computador e o envelope. Parecia tudo correto.

Daniel virou no beco seguinte e enquanto ajeitava os óculos tomou um esbarrão. O pacote caiu de sua mão e quando se esticou para pegá-lo, tomou um belo chute na costela. Voou até a outra calçada e caiu pelo chão com alguns leves arranhões. Outros dois vinham de modo a pegar seu computador. Daniel não era do tipo que luta, mas o computador era bem importante. Antes que decidisse o que fazer, um disparo foi ouvido. Bang.

Daniel percebera que um deles estava apontando uma arma para sua cabeça. Espera. Aquilo era um tiro na cabeça do cara? Ploft. O cara caiu como um saco de batatas. O líquido rubro sujando os paralelepípedos do Centro. Gritaria nas ruas próximas. Olhou para o lado e um homem de terno segurava uma pistola. Ele.

Ele correu em direção a Daniel e o jogou para o lado. Dois tiros no chão. Ele lançou uma faca curva estranha no peito de um dos caras, mas ela parou antes de perfurá-lo. Coletes. Profissionais, interessante. Sem um exato plano de ataque numa rua tão estreita, ele se jogou contra um dos dois como um defensor do futebol americano. Arma interceptada. Bang bang. Tiros ao ar. Soco. Chute. Faca na perna. Gritos. Tiros. Ouch. Seu colete não salvou essa. Tiro perto demais. Raspão talvez? Doía a beça. Cabeça nas mãos dele. Uh. Ele bateu com ela no meio-fio. Ai. 3 vezes? Para quê isso?

Nesse meio tempo, Daniel corria do outro que o perseguia. Quem diabos manda mais de 2 pessoas parar pegar um computador de um hacker? Ele virou a esquina e deu de cara com uma moça. Bonita moça. Ela o segurou e o colocou atrás dela. Ela por acaso era a prova de balas? Não parecia um bom plano. A moça avançou para a esquina numa velocidade assustadora. Seu chapéu foi ao ar. As mulheres podem correm tanto de salto?

Num movimento rápido, ela atacou o perseguidor. Com o susto, ele foi ao chão. Da perna, ela puxou duas pistolas e deu dois tiros simultâneos no rosto do homem. Acho que esse parou com seus tempos de caçador. Ele chegou logo depois.

“Que demora hein, meu deus! Achei que eu ia ficar com a diversão toda para mim”, ele disse ofegando. Uma de suas mãos segurava abaixo da costela esquerda.

“Eu tive que dar uma volta para fechar a saída deles, por que você nunca pensa nos aspectos estratégicos?”, ela disse com uma cara de preocupada.

“Eu tenho você na operação por isso”, ele terminou antes de cair sentado no meio-fio.

Daniel se aproximou meio sem saber o que dizer. “Oi galera, obrigado por matar três pessoas, eu realmente gosto deste computador”. Parece uma fala estranha. O garoto ajudou ele a levantar e juntos seguiram o mais rápido possível até o fim da rua. Rápido é relativo. Um homem ferido não consegue exatamente correr. A polícia apareceu logo após eles saírem. A falta de eficiência deles foi útil hoje, mas só hoje.


Ela parou um táxi e colocou Daniel dentro. Deu as instruções finais e despachou o táxi com uma nota de 100. Dinheiro. Sempre compra discrição. A multidão ocultou o ferimento e ele andou o mais ereto possível. Uma conversa fingida sobre o tempo. Ela entrou em seu próprio carro e os dois saíram com calma. Tudo estava indo como esperado. Acabaria em breve.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

(III) What a great day...

Suor. Sangue. As facadas não o acertaram exatamente, mas a proximidade dos pontos vitais já foi suficiente para derramar uma quantidade interessante de sangue. Ai. Ele arrebentou os pontos de dois ferimentos anteriores e um roxo feio se exibia em sua costela esquerda. Que dia ótimo.

A casa de Marcus era um ótimo esconderijo. O importante era saber porquê ele precisava se esconder. Transformadores não colocam fogo em prédios. O relatório dos bombeiros demoraria a sair, mas ele provavelmente já havia sido comprado. Saco. Ele só queria cumprir o prazo e morrer naquele dia.

Ele demorou um bom tempo consertando os pontos e fazendo curativos. Ouch. Doía a beça. Mesmo após 517 cortes, ele ainda não havia se acostumado. Para piorar, Marcus havia sumido, fato este preocupante dada a situação. Ótimo, que dia.

Em tempos sombrios, não se pode descansar por um segundo ou a escuridão o engole, a melhor coisa era achar ela antes que os impuros a dessem o mesmo destino de Marcus. A moça era importante. Marcus era um bom amigo, mas amigos são dispensáveis. Relações humanas se baseiam em interesse e nesse momento a moça era mais importante.

Saiu da casa de Marcus com o sol a pino. Calor infernal. Quem diabos gosta de calor? Maldito clima. Que ótimo dia. Cada olhar na rua o gerava desconfiança e atenção. Agora todos eram suspeitos. Ele nunca imaginou que eles fossem agir tão cedo, achou que fosse demorar um tempo até descobrirem. Todo seu treinamento estava a prova. Tudo poderia ser perdido por um deslize. Um único erro. Bang. Morto.

Ele realmente deveria morrer, mas não daquela maneira. Sim, sei que parece prepotência do jovem rapaz, todo mundo morre. Igual. Sozinhos. Ele infelizmente deveria morrer de uma maneira específica, coisa no qual os impuros pareciam que iam se esforçar para impedir. Pessoas. Por que tão chatas?

O táxi deixou-o em seu destino final. A ladeira tranquila com seus paralelepípedos antigos o desafiava e no fim da rua, uma jovem o esperava. A casa de um amarelo desmarelado e de um azul desazulado lhe saudava com tristeza. Ao passar pela porta, a moça o beijou com vigor. O jogou na parede, o que dada as recentes circunstâncias gerou dor e prazer. Numa luta sensual, os dois se entrelaçaram pela casa e terminaram no tapete da sala, ofegantes. Ele sangrava pelos pontos recentes e antigos. Arranhões novos o assombravam na cintura e costas. Eu bem disse que era um ótimo dia.

Depois de uns instantes, ela se levantou e reclamou algo sobre o aparador. Com preguiça de abrir os olhos somente imaginou que deveria estar quebrado novamente. Alguém já pensou em fazer móveis à prova de sexo? As propagandas, com certeza, seriam bem divertidas. Ele rumou ao banho e após olhar os curativos, colocou uma roupa limpa. A moça fazia café na cozinha e cantava algo doce e aleatório. O mundo parecia até seguro. Estranho. Seguro demais.


A segurança e a sensação dela são conceitos bem diferentes. Uma coisa é uma cidade segura. Outra coisa é uma cidade que te dá a sensação de segurança. Nesse momento, a cidade não era nenhuma das duas. O terror e medo foram instaurados de tal maneira, que parecia não haver solução. Ele sabia que aquilo tinha que acabar. Só tinha uma maneira e só ele poderia fazer.

terça-feira, 12 de maio de 2015

(II) Deadline...

Prazos. Quem teve a brilhante ideia de inventá-los? Ele nunca gostou de prazos. Por que tanta pressa? A vida já é rápida demais, por que tornar tudo uma corrida? Humpf, deve fazer parte do clima da cidade e se não faz, deveríamos ter uma conversa com um bom número de pessoas.

Ele acordou pela manhã e durante o café olhou a janela. Engraçado como sempre olhamos através dela, mas nunca a janela em si. Ela fez algo de errado? Roubou doce de alguma criancinha? Por que diabos ignorar ela então? Era uma janela bem feia. Metal barato, sujeira e poeira. Nada de especial, o que a tornava tão intrigante então?

Acho que talvez fosse o fato de ter um braço pela metade pendurado nela. Aquilo era um pedaço do osso? Urgh. Nojento. “Como um braço veio parar na minha janela?”, ele pensou. Considero uma pergunta válida. Ele não tinha tempo. Ele tinha prazos. Resolveu deixar o braço para lá, assim como a janela, não fazia mal nenhum.

Checando o celular e uma cara feia. No caso, a sua. Não falo de você que está lendo, falo dele que precisava entregar um trabalho em 3 horas e teve a genialidade de deixar para terminar pela manhã. Prazos. Ele odiava prazos. Sentou-se em frente ao computador e após 134 suspiros resolveu começar. Google. Wikipedia. Editor de Texto. Click. Click. “Que som irritante”, ponderou ele sobre o mouse. Mouse. Rato. Odeio ratos. Espera.

Bum. Pareceu genérico, mas todo mundo sabe que um transformador explodindo tem um barulho bem característico, até porque as coisas desligam. Ele andou até a varanda. Sentiu uma leve brisa. Um cheiro de queimado pelo ar. Fumaça. Fogo. Que interessante, a fiação pegava fogo. O prédio também. Uma leve labareda subia pela coluna do velho edifício. Ah, assim que é um incêndio então.

Um estalar da chama o acordou do transe. Rápido. Quarto. Mochila. Roupas. Computador. Celular. Carregadores. Livros. Espera, quais livros? Todos? Impossível. Sem discriminação. Queimem todos. Tirar camisa. Colocar o coldre. Pegar as facas. Arma. Munição. Vestir-se. Correr. Precisa trancar a casa? Hm, o vizinho gordo sempre ficou de olho na minha Tv. Trancado. Ai, o gordo bateu em mim. Todo mundo correndo. Gritos. Choro. Desespero. Esse vai ser um bom dia.


Descer aquelas escadas não foi fácil. A morte tem um efeito interessante nas pessoas. Sem proferir uma palavra, as pessoas diziam toda a angústia e agonia em seus corações. Dia bonito. Do lado de fora, um confuso mar de pequenas e grandes pessoas sujas de fuligem. Os cães latiam muito. Nenhum gato a vista. Gatos são legais. Ele foi embora antes dos bombeiros. Prazos. Ele tinha um prazo naquele dia. Ele tinha que morrer naquele dia.

domingo, 10 de maio de 2015

(I) Red is the new black...

Os reflexos do sol o cegavam após cada curva. A cidade rugia e ele ofegava com o cansaço e esforço da caminhada matinal. Tudo parecia tão normal e tão comum. O andar automático ao trabalho. O suor descendo pelas costas. As buzinas. Tão normal.

É surpreendente como todos estão tão calmos em meio ao caos. O caos não são as buzinas, o trânsito, o calor, é o sangue dos inocentes que todos os dias percorre as entranhas da cidade, que banha o chão e o leito de crianças.

As vezes os sorrisos, telefonemas, conversas e suspiros parecem um grande filme em câmera lenta. Eles não vêem o panorama. Eles esquecem, por mais que os jornais, revistas e a internet os tentem lembrar todos os dias. Eles são tão felizes.

Ele não confia. Nunca. De tempo em tempo, ele toca as lâminas por dentro da roupa. Se eles soubessem o trabalho de esconder aquilo. A dor que o metal frio traz a sua espinha.

Distraído nos próprios pensamentos, ele sente uma estranha figura em sua visão periférica. Quando foi que essa rua ficou vazia? Aonde estão todos? A figura não está sozinha. Como uma grande dança macabra, os integrantes se movimentam, suave e nervosamente em volta dele. Ele não está pronto.

O brilho do sol na lâmina atenta-o ao primeiro movimento. Um giro do corpo para seu lado esquerdo, um esticar de mãos e uma torção firme no pulso. Timtim. A lâmina tocou o chão. O braço direito volta como um balanço de criança em direção ao queixo do impuro. Plaft. Carne batendo em carne. Osso contra osso. O primeiro cai, mas sua visão atenta para os outros dois pulando como guepardos em direção a caça.

Com um leve assobio, o metal frio deixa seu coldre. A lâmina curva voa graciosa e se instala no peito do segundo. Dois no chão. O terceiro teve o benefício da distração dele e se instalou nas suas costas tentando estrangula-o. Lançar-se contra a parede foi a única opção para se livrar da morte. Duas pancadas foram necessárias para o terceiro soltar e o ar voltar a surfar por sua garganta.

Na tentativa de recuperar o equilíbrio, foi difícil perceber que um quarto indivíduo enfiava um pedaço de vidro em suas costelas. Atordoado pela dor, o mundo girou uma vez mais, mas em vez de um dia, durou um segundo. A segunda lâmina foi sacada de suas costas e ele se moveu tão rápido que o quarto não teve tempo de soltar uma exclamação. Uma torrente rubra descia de sua garganta.

Sem tempo de pensar sobre seus atos, ele salta ao terceiro e o finaliza com duas facadas e alguns cortes furiosos em seu âmago. Ele sente outros dois correndo. Ele ouve os gritos. Ele alcança a lâmina presa no peito do segundo e se prepara para sua dança final. O sangue escorre pela sua própria costela. Dano colateral. Sem tempo para isso.

Como se já tivesse feito isto por toda sua vida, ele dança ao redor do quinto e do sexto, dilacerando e socando numa velocidade raivosa. Ele demorou alguns segundos para perceber que eles já estavam mortos. Lágrimas desciam pelo rosto e o sangue quente dos desafortunados manchavam seu rosto.

Uma torrente de pessoas apareceram por todos os lados. Ele ficou apenas de joelhos olhando o chão. Quanto sangue. Quantas palavras. Ele não entendera nenhum dos dois. Por que eles estão tão surpresos? Não gostam de vermelho?

O marco...

Olá, meu nome é Yago Medeiros.

Minha história com o blogger é um tanto antiga. A primeira postagem no meu primeiro blog foi em 12 de fevereiro de 2010 e não, não sei isso de cabeça, dei uma conferida antes. Eu sempre quis escrever. Inclusive já comecei diversas vezes a escrever livros ou pelo menos, eu me iludia achando que estava.

Começar a escrever não é de todo difícil, complicado é montar uma narrativa que tenha todos os elementos que necessita e principalmente, que vá a algum lugar. Eu sempre ficava preso em algum ponto. Ideias demais provavelmente.

Quando criança, na escola, eu pegava livros meus de histórias e transformava em peças de teatro. Meus pais tinham uma máquina de escrever e me divertia me imaginando como um grande dramaturgo. Eu era uma criança estranha, ainda mais quando penso que fui ao teatro pouquíssimas vezes.

Depois, ao começar a descobrir o cinema, resolvi que gostaria de ser diretor de cinema. Fato este bem engraçado, já que provavelmente eu não tinha ideia do que realmente um diretor fazia. Sonhos da juventude, quem não teve, certo?

Quando terminei a escola fui parar num curso de economia da UFRRJ ou Rural para quem conhece. No semestre seguinte, passei para o mesmo curso na UFF, universidade da cidade onde moro, o que tornaria minha vida 217 vezes mais fácil. Quem realmente gosta de vida fácil?

Junto com economia, comecei a cursar Direito em uma universidade particular, curso no qual ainda me encontro e desencontro há 4 anos. Em um ano serei um advogado, bem, se a OAB decidir que sou né?

Além de toda essa confusão com meu mundo literário, eu comecei um canal no Youtube em 14 de Agosto de 2012, com um vídeo no qual falo sobre Primeira Vez. Lembro que estava de greve na UFF e para ocupar meu tempo livre, já que não usava blog, decidi gravar vídeos. Durante uma jornada com 348 interrupções, hoje tenho levado o Mix 3 Minutos bem a sério. Vídeos novos toda semana.

Toda essa produção audiovisual me levou a pensar, por que parei de escrever? Não vou lançar memes, tirinhas ou coisa do gênero. Quero que isso seja um treino de escrita. Crônicas, contos, pequenas histórias, textos aleatórios. Acho que produzir é mais importante, a qualidade vem com o tempo.

Espero que vocês curtam a jornada de aprendizado para a qual estou me dispondo.

Y.